UM SUJEITO CAIPIRA
Eu nascí la no sertão
E hoje eu moro na cidade
Mas nunca deixo o costume
Que vivi naquela localidade.
As vezes me chamam de caipira
Achando que vai me ofender
É um ingnorante que não sabe ser moderno
E achando estar dentro do saber.
Aqui nessa selva de concreto
Vejo gente de todo jeito
Cada um querendo ser melhor
Quanto!!! que falta de respeito.
Eu já me descidi! vou voltar
Vou voltar de onde não devia ter saído
Meu trabalho e tudo o que consigo
Sem querer, ten que ser dividido.
Se for preciso volto até a pé
Sei que aqui não posso ficar
Estou como animal perdido
Distante do seu habitar.
Aquelas mãos que me acenaram
Agora me esperam com os braços abertos
Vou rever minha verdadeira selva
E ter meu aconchego cada vez mais perto.