O fim de tudo

Na batida da estrada...

A viagem faz... Tum, Tum, Tum!

Continuando o que mais me parece peregrinação...

Andando pelas ruas, faz... Bhum, Bhum, Bhum!

Ainda vejo árvores... Pássaros...

No entanto

As batidas dos grandes burburinhos se condensam

E só o que vem aos meus ouvidos...

São os tons pluralizados

Que faz incrivelmente

Um só zumbido estranho.

Paro!... Prossigo! Mas pareço nunca sair do lugar.

Pergunto-me sempre: chegamos?...

Todavia reflito... Não estamos em parte alguma!

[...] Quando chego ao destino...

Não existem mais árvores ou pedras, pássaros ou paisagem.

O horizonte é surdo e sem cor.

Não mais existem estradas nem tampouco caminhos.

Nenhum homem jamais ousou pisar neste lugar.

Mais um pouco, e já ouvimos que

Os sons acabaram...

Agora só o que escuto,

É o barulho demasiado do silêncio!

Grégori Augustus Reis
Enviado por Grégori Augustus Reis em 30/04/2009
Código do texto: T1568237
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.