O fim de tudo
Na batida da estrada...
A viagem faz... Tum, Tum, Tum!
Continuando o que mais me parece peregrinação...
Andando pelas ruas, faz... Bhum, Bhum, Bhum!
Ainda vejo árvores... Pássaros...
No entanto
As batidas dos grandes burburinhos se condensam
E só o que vem aos meus ouvidos...
São os tons pluralizados
Que faz incrivelmente
Um só zumbido estranho.
Paro!... Prossigo! Mas pareço nunca sair do lugar.
Pergunto-me sempre: chegamos?...
Todavia reflito... Não estamos em parte alguma!
[...] Quando chego ao destino...
Não existem mais árvores ou pedras, pássaros ou paisagem.
O horizonte é surdo e sem cor.
Não mais existem estradas nem tampouco caminhos.
Nenhum homem jamais ousou pisar neste lugar.
Mais um pouco, e já ouvimos que
Os sons acabaram...
Agora só o que escuto,
É o barulho demasiado do silêncio!