Rês
Vês como sou fortaleza
e os detalhes de minha alma repousam
Vês, anda logo, vês como sois
E tu, tão forte rês, não suportas?
Jazes fraco, submerso
Nota e vês como minha força
e brilho aumentam diante de ti
Construo feudos repletos, folguedos
És apenas rês e azuis
Sentes o quanto é incômodo
o alívio da minha presença
Mas fazes de tu triste?
Inoperante e infiel, por certo
E a rijeza que negas, não dorme
E continuas a carregar, sem paz
Afogando em águas noturnas
o forte que teima em suportar