PENSAMENTOS, O TEMPO

Por que tantas curvas se caminho em planícies,

Será que meu pequeno corpo treme ao vento?

Tantas flores que dançam essa música da vida,

Entre cores que circulam a minha imaginação,

Só vejo horrores nos hastes retas e espinhadas,

Como se fossem elas espadas me atravessando?

O horizonte grita uma liberdade, um novo amor,

Oferece por sobre a pobreza, ouro da paixão,

Um sonho que avança a minha realidade,

Onde descansam meu futuro e minha poesia.

Agora me vejo um poeta deveras agradecido,

Que seja por uma único poema lançado no ar,

E que o vento carregue meus pensamentos,

Que a terra um dia há de receber e guardar.