Se é obra do tal acaso que sempre falo, não sei.
Mas eis que sem mais nem menos sentada na relva
verdinha dos meus sonhos, vi não sei de onde
surgir ao meu lado a linda borboleta murmurando bai-
xinho no meu ouvido: amo-te e sempre te amarei.
Dando volta em circulos pousou-me no ombro e
disse:
Vem! apaga as estrelas e, vem dormir comigo
no esplendor dessa noite que será só nossa.