Virginia Woolf como não ser pessimista?

Hoje feriado!Dia 21 de abril e Tiradentes na Praça dos Inconfidentes mora

Assisto a um povo patriota as medalhas doadas são até para desconhecidos

A corte do vice-rei toda presente o povo olhando e aplaudindo tudo convenção pouca aptidão

Vi os rufiões de branco com cruzes !

Assistem a atuação no palanque bem aos pés há história

Vi no dinheiro poder. Rufo falando ao povo na abertura da cerimônia dos batismos, casamentos, comunhões ...

Assisto ao fervor da mulher inocente ao meu lado,com a bandeirinha na mão agradecendo com um louvor desconhecido e muito procurado, ao lado o passar das horas onde a ministra candidata acena

Na tela os canais rondam e caçam os seus espectadores e nos relembram a história inteira curiosidade mórbida do robocop o instante em tudo se fala de tudo

Alexandre Magno holywoodiano o primeiro no heroísmo do guerreiro assassino.

Imagens a todo instante não podem parar todos falando não sei o que e para que. Grandes conflitos, mas quais são eles mesmos?Aos telespectadores propõem produtos... Os robôs ali ficam endividados Invasão e delação por toda a cidade

Os heróis mudaram mesmo de feição aquele silencioso que debela a violência que é exemplo de respeito a nosso favor está afogado enforcado além de tudo envergonhados

É muita carne para matar muito vampiro a chupar o velho peçonhento na vida lúdica ruma!

No poema nu moribundos sonhamos mas macabro o capital.

Somos trapezistas mágicos catadores sacerdotes numa nau onde o rio é vermelho no embaço do céu poluído

Tático e estratégico o sonho faz parte de um comum, massa versus espaço tempo e capital

Na mobilização o meio do mundo tem muitos mas Maria e Josè o caminho é estreito o tempo curto.

Neuza Ladeira
Enviado por Neuza Ladeira em 26/04/2009
Código do texto: T1560976
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