Falar de AMOR...
Ouça-me, pequenino... Ouça-me, em grãos de areia...
Veja-me deslizar cada salto, no chão que a água semeia...
E a rima perde-se em clarões... Posso reter o meu dito, acredito...
Falar de AMOR vale à pena... Em gotas, nas notas que tocas...
E o calor, que norteia as mãos que acalentam o gosto da boca, é apenas o romper o espaço... O tempo daquilo que dizes...
Ouça-me, pequenino... Ouvir o AMOR é tão fácil...
Devo pedir-lhe que ajoelhe, pois tamanha corte é necessária... Nunca vi nada mais sublime do que as folhas caindo em quantidade...
Deixa-me avisá-lo do seguinte: nas curvas que giram o mundo, estou eu, em tamanho círculo...
Posso reter-me, aos poucos... Posso olhar-te em luz... Mas, sou vento que passa depressa... Rompi com as garras do AMOR...
Então, falo sobre ele... Como se fosse algo à parte... Falo das coisas que sinto... Podes acreditar, eu não minto...
Mas, Podes perder o rumo... Podes ficar confuso... E eu não poderei protegê-lo das luas que perderás sem sono...
O aviso dado e escondido... De algo que ainda precisa ser contado... Pode ser o caminho mais curto, para perder-me um dia...
Falar de AMOR é tão fácil... Diria o Poeta mais louco...
Em rodas do circular falho... Perdeste-me em frases soltas...
Ah! Como é cruel o destino!... Sofreria... Morreria sem vestes, nua... Se acreditasse nisso...
O romper das grutas que envolvem o rio... das águas que emanam soltas... Da mina d'água que sonhaste um dia...
Fala-me o certo duvidoso... Fala-me das correntes que te seguem...
Solta-me em rodopios com o vento... Porque, prender-me é perder-me... Entenderias?
Hoje, o falho retorno... Amanhã, a saudade que te treme... O futuro é a fagulha do ontem... Só depende da cor do candeeiro...
Mas, as palavras falhas são tuas... As minhas são por inteiro...
O vento sopra-te para longe... E o mar te engole por inteiro...
E eu, perdida em mim, por muitos anos... Ouço-me dizer que AMO... Mas, as frestas dos ditos teus... Mostram-me o recuo das mãos que desejas...
Ah! Como é fácil falar do AMOR... Basta colher as estrelas-do-mar que disseste... A genética estelar!!...
Corri luas para estar em tua face... E dizes que o gosto único o meu paraíso...
Em curvas, um dia dirás...
E o universo, em fuga, vira o rosto para o outro lado... Ele pode abrir-te o mundo... Ele pode fechar-te as portas...
Mas, falar de AMOR é tão fácil... Diria o Poeta mais louco... Que vão para o inferno as palavras... Que solucem os teus gestos vãos...
Quem sabe, um dia... E ouvirás o que o AMOR engole...
Quem disse que falar de AMOR é facil?... Só poderia ter colada, no chão, a face...
Mas, dizes que me AMAS... Repetes em som... O que é sublime...
Quem sou eu para duvidar das entranhas... Quem sou eu para desiludir-me em vida...
Tenho pouco tempo, nessa terra... Semeio apenas a verdade...
O mais difícil é perceber que existem várias...
Mas, falar de AMOR é tão fácil... Rápido e indolor...
Parece a dinâmica perfeita... Se mexeres com as diretrizes, romperás com as grades da alma... E voltarás à gema em bela vela...
21:08
Ouça-me, pequenino... Ouça-me, em grãos de areia...
Veja-me deslizar cada salto, no chão que a água semeia...
E a rima perde-se em clarões... Posso reter o meu dito, acredito...
Falar de AMOR vale à pena... Em gotas, nas notas que tocas...
E o calor, que norteia as mãos que acalentam o gosto da boca, é apenas o romper o espaço... O tempo daquilo que dizes...
Ouça-me, pequenino... Ouvir o AMOR é tão fácil...
Devo pedir-lhe que ajoelhe, pois tamanha corte é necessária... Nunca vi nada mais sublime do que as folhas caindo em quantidade...
Deixa-me avisá-lo do seguinte: nas curvas que giram o mundo, estou eu, em tamanho círculo...
Posso reter-me, aos poucos... Posso olhar-te em luz... Mas, sou vento que passa depressa... Rompi com as garras do AMOR...
Então, falo sobre ele... Como se fosse algo à parte... Falo das coisas que sinto... Podes acreditar, eu não minto...
Mas, Podes perder o rumo... Podes ficar confuso... E eu não poderei protegê-lo das luas que perderás sem sono...
O aviso dado e escondido... De algo que ainda precisa ser contado... Pode ser o caminho mais curto, para perder-me um dia...
Falar de AMOR é tão fácil... Diria o Poeta mais louco...
Em rodas do circular falho... Perdeste-me em frases soltas...
Ah! Como é cruel o destino!... Sofreria... Morreria sem vestes, nua... Se acreditasse nisso...
O romper das grutas que envolvem o rio... das águas que emanam soltas... Da mina d'água que sonhaste um dia...
Fala-me o certo duvidoso... Fala-me das correntes que te seguem...
Solta-me em rodopios com o vento... Porque, prender-me é perder-me... Entenderias?
Hoje, o falho retorno... Amanhã, a saudade que te treme... O futuro é a fagulha do ontem... Só depende da cor do candeeiro...
Mas, as palavras falhas são tuas... As minhas são por inteiro...
O vento sopra-te para longe... E o mar te engole por inteiro...
E eu, perdida em mim, por muitos anos... Ouço-me dizer que AMO... Mas, as frestas dos ditos teus... Mostram-me o recuo das mãos que desejas...
Ah! Como é fácil falar do AMOR... Basta colher as estrelas-do-mar que disseste... A genética estelar!!...
Corri luas para estar em tua face... E dizes que o gosto único o meu paraíso...
Em curvas, um dia dirás...
E o universo, em fuga, vira o rosto para o outro lado... Ele pode abrir-te o mundo... Ele pode fechar-te as portas...
Mas, falar de AMOR é tão fácil... Diria o Poeta mais louco... Que vão para o inferno as palavras... Que solucem os teus gestos vãos...
Quem sabe, um dia... E ouvirás o que o AMOR engole...
Quem disse que falar de AMOR é facil?... Só poderia ter colada, no chão, a face...
Mas, dizes que me AMAS... Repetes em som... O que é sublime...
Quem sou eu para duvidar das entranhas... Quem sou eu para desiludir-me em vida...
Tenho pouco tempo, nessa terra... Semeio apenas a verdade...
O mais difícil é perceber que existem várias...
Mas, falar de AMOR é tão fácil... Rápido e indolor...
Parece a dinâmica perfeita... Se mexeres com as diretrizes, romperás com as grades da alma... E voltarás à gema em bela vela...
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