MUNDO SELVAGEM
Muitas vezes bebi o ócio nos seios da virgem e o ópio nos seios da prostituta.
Minha vida foi um morrer sem fim,em cada data,cada pedaço de quimera,cada pisada em falso numa via esburacada.
Se eu sei quando a estrutura abala?observo no alto de minhas vertigens os fantasmas do louco,ah!o louco rí,rí de si mesmo e do mundo,brinca com a sombra e atrai para si os olhares invejosos.
Ainda há pouco passou por aqui um sapo verde e nojento e feio e útil.A existência fútil dos besouros torna um tesouro aos batráquios.É a lei do mais forte,a loucura à procura da morte.
Muitas vezes,todas as vezes...