MINHA MENINA
Em silêncio e calma,
Sinto o cheiro suave da brisa,
E o meu olhar timidamente se perde na paisagem;
O coração sensível e a alma poética,
Escondem-se em cada verso,
Para que não se desmanchem em lágrimas
De saudades da minha menina.
De tão distante me afigura tão longe,
Os momentos íntimos que vivemos juntas
Entre mãe e filha;
Quando o teu afago demorado ainda morno,
Lembra-me que fizeste parte do meu corpo,
Continuação de mim...
O aconchego sublime do teu abraço me acalenta feliz,
Por me rememorar que tu e eu já fomos a mesma pessoa;
E este teu pequeno gesto desperta em mim sentimentos
E recordações que me colocam em êxtase,
Quase no enlevo de um sonho...
Ainda lembro com saudades
O amparo materno em meus gestos,
Tão modestos e ao mesmo tempo tão fortes,
Quando tu insistentemente
Sugavas o meu peito desnudo;
E eu tua muralha de amor,
Dali em diante sempre
E cada dia mais tão significante.
Repasso momentos inesquecíveis:
Teus pequeníssimos e vacilantes passos,
E o teu olhar meigo requisitando a minha mão,
Que tão precisamente a dei,
E a dou ainda,
Quando o teu olhar me busca entre as tuas dores,
No acalanto dos teus amores...
Sorvo-te no meu abraço agora e sempre,
Quando o meu instinto pressente os teus anseios,
Os teus medos e os teus segredos...
E envolvo-me em teus contratempos,
E os enfrento como sendo meus,
Como se eu tivesse o poder das heroínas
Para te defender.
Agora neste instante já tão crescida,
E desvinculada dos laços da biogênese...
Estás sim ausente dos meus olhos,
Mas tão presente no meu coração de mãe-amante,
Às vezes mãe-pegajosa,
Que ainda detém na memória
Um cordão umbilical imaginário,
Que teima em seguir-te,
Aumentando cada vez mais
A essência absoluta do meu amor por ti,
Que será para mim sempre
A minha menina.
By Joana Rodrigues
VÍDEO DESTE POEMA NO YOU TUBE
http://www.youtube.com/watch?v=XTXOUzUzBkQ
Em silêncio e calma,
Sinto o cheiro suave da brisa,
E o meu olhar timidamente se perde na paisagem;
O coração sensível e a alma poética,
Escondem-se em cada verso,
Para que não se desmanchem em lágrimas
De saudades da minha menina.
De tão distante me afigura tão longe,
Os momentos íntimos que vivemos juntas
Entre mãe e filha;
Quando o teu afago demorado ainda morno,
Lembra-me que fizeste parte do meu corpo,
Continuação de mim...
O aconchego sublime do teu abraço me acalenta feliz,
Por me rememorar que tu e eu já fomos a mesma pessoa;
E este teu pequeno gesto desperta em mim sentimentos
E recordações que me colocam em êxtase,
Quase no enlevo de um sonho...
Ainda lembro com saudades
O amparo materno em meus gestos,
Tão modestos e ao mesmo tempo tão fortes,
Quando tu insistentemente
Sugavas o meu peito desnudo;
E eu tua muralha de amor,
Dali em diante sempre
E cada dia mais tão significante.
Repasso momentos inesquecíveis:
Teus pequeníssimos e vacilantes passos,
E o teu olhar meigo requisitando a minha mão,
Que tão precisamente a dei,
E a dou ainda,
Quando o teu olhar me busca entre as tuas dores,
No acalanto dos teus amores...
Sorvo-te no meu abraço agora e sempre,
Quando o meu instinto pressente os teus anseios,
Os teus medos e os teus segredos...
E envolvo-me em teus contratempos,
E os enfrento como sendo meus,
Como se eu tivesse o poder das heroínas
Para te defender.
Agora neste instante já tão crescida,
E desvinculada dos laços da biogênese...
Estás sim ausente dos meus olhos,
Mas tão presente no meu coração de mãe-amante,
Às vezes mãe-pegajosa,
Que ainda detém na memória
Um cordão umbilical imaginário,
Que teima em seguir-te,
Aumentando cada vez mais
A essência absoluta do meu amor por ti,
Que será para mim sempre
A minha menina.
By Joana Rodrigues
VÍDEO DESTE POEMA NO YOU TUBE
http://www.youtube.com/watch?v=XTXOUzUzBkQ