Beijo
Sentado no sofá
Olhando as figuras cuidadosamente colocadas na parede
Viajo a tempos que o tempo não esquece
Que me nego a abandonar
Que não deixo passar
Que o coração pede para lembrar.
Olhava-lhe nos olhos
A beira da fogueira
O som do violão ao vendo
A flauta
O tormento de beijar-lhe em pensamento
Sentir seu hálito
Salgar minha boca.
Nas janelas nossos pais em tormento
Olhando pelas frestas
Duas crianças no meio de tantas
A se olhar
A se amar
Afastadas pelo medo de se tocar
Sentindo o calor do fogo na face
Sentindo o desejo do enlace
Se beijar.
Envolvidos pelo instinto
Como se nada existisse
As bocas se chegaram
Lentamente
Como se o universo parasse
Como se a noite não acabasse
Meu primeiro beijo.
O som do violão aumentou,
A flauta exaltava
O fervor daquele primeiro beijo
Uma marca eterna
Nos corações dos pequenos amantes
Que sabiam
Sem saber
Que aquele prazer
Seria eterno para aquele pequenino ser.
Sentado no sofá
Olhando as figuras cuidadosamente colocadas na parede
Viajo a tempos que o tempo não esquece
Que me nego a abandonar
Que não deixo passar
Que o coração pede para lembrar.
Olhava-lhe nos olhos
A beira da fogueira
O som do violão ao vendo
A flauta
O tormento de beijar-lhe em pensamento
Sentir seu hálito
Salgar minha boca.
Nas janelas nossos pais em tormento
Olhando pelas frestas
Duas crianças no meio de tantas
A se olhar
A se amar
Afastadas pelo medo de se tocar
Sentindo o calor do fogo na face
Sentindo o desejo do enlace
Se beijar.
Envolvidos pelo instinto
Como se nada existisse
As bocas se chegaram
Lentamente
Como se o universo parasse
Como se a noite não acabasse
Meu primeiro beijo.
O som do violão aumentou,
A flauta exaltava
O fervor daquele primeiro beijo
Uma marca eterna
Nos corações dos pequenos amantes
Que sabiam
Sem saber
Que aquele prazer
Seria eterno para aquele pequenino ser.