Hoje à tarde fui assistir a um espetáculo infantil: Branca de Neve e os sete anões, não sei se hoje eu estou muito sensível, ou o dia está mais iluminado, ou a companhia carinhosa de minha filha Lara?Não sei o que foi.
               Mas, derrepente, eu voltei a minha infância, e me vi sentada ao lado de minha mãe a me contar a história da Branca de neve. Eu vi a minha imagem de criança, se materializando me vi pequena, como tantos pequeninos que lá estavam, tive medo,ri,chorei, me emocionei.
               A peça começou, e o silêncio leve, genuíno, tomou conta do teatro, todas as crianças se calaram, o cenário era real, o mágico, o lúdico, o encanto, a cada momento meu coração em saltos, quase saia pela boca, a Rainha exuberante beleza, expressão de má, voz gutural, a branca de neve, suave, pequena, mas, o momento mais emocionante, o teatro Goiânia quase veio a baixo, foi a aparição dos sete anões, iguaiszinhos o filme da Disney, pequenos, coloridos, engraçados e o mais mágico, eram anões de verdade.
                Os pés pequeninos, as mãos rechonchudas, a voz engraçada, o Dunga era o Dunga mesmo, foram momentos inesquecíveis, percebi o quanto é bom ver o mundo através da magia, enxergar o lado bom destes instantes,aqueles instantes que jamais esquecerei,será mais uma página de minha vida, que foi colorida com o amor, a brincadeira, a esperança de dias melhores.
Cheguei à conclusão: que jamais devemos deixar morrer a criança que existe em nós. Vá ao teatro,assista bons espetáculos,cultive a magia das histórias infantis,ria,chore,se emocione,não tenha medo ou vergonha de ser feliz.Viva a vida.
 
 
 
Obrigada ao diretor de teatro, Luiz Roberto Pinheiro, que me devolveu esta magia no dia de hoje.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 19/04/2009
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