Vida de Lavrador.
PESADA OU SÁBIA.
Levanta, toma um cafezinho preto
E pra labuta já vai, trabalha o dia
Todo... E para os males espanta;
Começa a canta...
Quando o sol esquenta, na sombra
De uma árvore, senta pra descansa
E refresca já muito cançado acaba
Por cochila.
Quando o sol se põe, tarefa cumprida;
É hora ir pra casa, dá um beijo nos moleques,
E um cheiro no cangote da sinhá,
Pra ela não se esquece de seus pés esquenta,
O corpo ta cançado, mas a mente não tem
Do que reclamar,
Não tem conta pra pagar e pra comer, é só
É só por a semente na terra que ela te dá
A mulher não tem vaidade e nem quer luxo
O que ela quer é só te amar.