Jardim Real,
meu Sentimento Descobriu!
 
Sentindo nostálgico em meu caminhar que aos sorrisos loucos foi que me deparei:
No galho da arvore do jardim cantava um pássaro,ouvia;lindo o canto do trinca ferro,tão conhecida ave,que o nordeste estremece ao cantar excessivo  em bandos.
Mas não podendo permanecer de pé,que na grama sentei e senti criança.
Mas meu Deus!Onde canta e em que galho está a ave que tanto conheço e nem mesmo um pardal no galho pousava e ele não via!
Delírios?
Sentimento em ritmo de loucura ou a loucura que esbravejava reconhecer o sentimento de um matuto e porque não, este canto... o ouço,que lindo, mas não vejo a ave,porque ?
Mas a ave pousa por cima das folhas?
E na direção a que vinha nem mesmo vento havia a balançar.
Cismado a loucura estivesse me abatendo; tornei-me mais um debilitado!Mas uma carga excessiva de pensamentos bruscos;
Não entendendo como um pássaro de canto em alto tom, igual a pancada na bigorna!Pássaro cantador .
E pombos... vem em seu lugar! O casal de pombos assenta no mesmo galho de onde vem o canto!
Tudo mudou? Ou eu mudei.
Envelheci,que no meu cantinho e agora; homens, gays, mulheres, lésbicas, mas as aves também? E mudaram os cantos?
Eu olhando ao galho não notava a minha volta os demais acontecimentos... Na outra árvore um canário terra imaginava amarelinho, pois a força do canto era de treinado.
Pasmo...
Senhor; que mal fiz eu para depois de tanto tempo isolado no meu canto, um canto hoje vem completamente isolar da sensatez.
Não conseguindo o trinca ferro ver, com esforço levantei e de pé permanecendo junto da inseparável moleta.
E desta vez,foi mais assustador! Na arvore em que cantava o canário, um ninho foi que avistei e do rumo a que vinha o canto...
E novamente criança! Rolei por terra e o pescoço doía a muito não fazia este exercício,deitei sem atenção dar a redondeza, o canto do trinca ferro parou, imaginei tivesse voado... Mas que beleza, ali estava um bosque,havia valido ter-me isolado para notar o que os outros já se acostumaram mas ninguém me havia dito nada!Imaginava!
Em prazo de minutos um papa capim na arvore onde reinava o trinca ferro agora cantava...
E cadê o canário, nem sinal...
Será que canário canta quando vai ao ninho?
Tudo mudou, ficava a imaginar.
Como o canto saudoso do canário já tinha matado, apenas não vi o pássaro que a sua imagem é bela, do tamanho de um pardal quando filhote ,igual ao pardal,mas quando torna adulto na troca de penas ele torna-se amarelo e um topetinho amarelo forte que quando criança recordo ,canário cabeça de fogo.
Voltei a arvore onde agora o papa capim era quem dominava mas apenas o canto e desta vez,nervoso,
Imaginando a loucura estar chegando,olhei,olhei e não me contive,
Amigo, por fineza disse a um garoto que passava, você está vendo  o papa capim ?
Não meu senhor!Aqui nunca o senhor mais verá... Assustei...!fiquei louco! Que que é isso! Mas eu ouço!

Sim,o senhor ouve o que por prazer sentimos em fazer aos que passam na praça ouvir!
Juntamos os amigos e ao invés de usar em drogas,usamos na internet,baixamos para o celular e deixamos carregado,quando notamos que vem alguém,um assovio reúne o grupo e notando onde a pessoa parar,à distancia de vinte a trinta metros mais ou menos ,com o auxílio de um bambu coloca o seu celular no galho e os outros discam para aquele numero do celular, o que o faz cantar,isto é uma forma de trazer amor e lembrança,disse,não conheço estes pássaros!
Quem sabe um dia meu filho faça por mim o que termino de fazer;trazer-lhe, da saudade o amor em cantos,nos encantos da doçura, os cantos em que a natureza canta.
Lágrimas desceram como córrego, mas não de raiva, de alegria por não estar louco e saber que embora o desenvolvimento esteja muito avançado podemos soltar os pássaros e usar o canto no seu celular.
E quando com quase tudo perdido, haja na imaginação de garotos, como conseguir salvar um pedacinho do mundo em seus cantos.
 
Barrinha sp quarta-feira, 15 de abril de 2009 00h43min.
 
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com
 



antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 15/04/2009
Reeditado em 17/04/2009
Código do texto: T1541439
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.