BARCO DESGOVERNADO

Deixa-me livrá-la do naufrágio das ondas do mar da tristeza

e levá-la a salvo até â praia da alegria, pois o teu barco de amor,

desgovernado, afundou, nas controvérsias contidas do desentendimento alienável que separa e desune,

mesmo parecendo impune, dois corações que se dizem

muito e muito amarem-se...

Depois de salva, farei-lhe, como ressalva, a confissão simples,

No embalo da ocasião, aproveitando, de antemão, a oportunidade surgida de ter nas mãos o amor que sonhei sempre em tê-lo,

nos dias e noites de minha vida...

E partiremos seguros, pelo mar contínuo, confiantes,

deixando no cais, ancorado, todas as dúvidas e incertezas vãs,

pois, que, naufragar novamente, jamais irá acontecer,

nem para mim nem para você, pois o nosso amor acompanha

o embalo das ondas, e, se fôr-nos preciso,

nadaremos até à praia, se isso nos custar a felicidade,

no final de nossas contas de emoções paixônitas...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 08/04/2009
Código do texto: T1529377
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