Máscara.
E por que isso agora? Por que virou fênix, e tornou a assombrar minha vida? Por que veio com falsas lembranças, falsos sentimentos?
Não tente consertar erros irreparáveis, e muito menos peça desculpas!
Eu não preciso delas, eu não as quero!
Guarde-as somente para você, se quiser.
Por favor, desapareça de uma vez!
Já não causou muita tristeza para mim? Já não ficou contente com isso? Portanto, pare!
Não preciso de sua amizade! Em todo esse tempo não precisei, e não será agora que vou precisar!
(... pausa.)
De todo modo, obrigada. Sim, eu lhe agradeço pelo inferno que me fez conhecer... pois assim eu pude crescer! E assim também pude ver como a máscara um dia cai, e como - muitas vezes - é tarde para tirá-la do rosto... pois quando percebe, a máscara e o rosto se tornam um só. Irreversivelmente.
E isso aconteceu com você. Não me culpe, não se culpe.
Apenas viva, e me deixe viver em paz! EM PAZ, entende?
Por mais que tente, não sou mais a mesma tola que conheceu;
aquela que se iludiu com palavras bonitas, que acreditou em falsas juras de amor, que cometeu loucuras em vão... hoje sou quem você desconhece... e continuará desconhecendo.
"A vida é um mistério", como diriam, sim? Mistério maior ainda é o que sempre te envolveu. A tua máscara nunca me deixou vê-lo como realmente é.
Aliás, não quero vê-lo; nem hoje, nem amanhã, nem nunca mais! Entendeu?!
E se você não sabe, já faz tempo que te dei esse "adeus"... e espero que faça bom uso dele.