Crono*
*Geologia.
Quero pentear um segredo, egoísta.
Tocar teu tato no pulsar -do meu- tocado.
Pressionar tua razão insana de sanidade racional, sanção.
Caleidoscopificar tua visão de sentinela.
Assoprar teu hálito e contribuir para o bom ar do cais da minha praia.
Ancorar meu navio de sonhos no teu mar e unir minha salinidade marinha à tua -selá.
Escrever minhas previsões no teu bloco-pocket: olhar.
Preparar, apontar, fogo! (Perplexar de brilho teu céu.)
Te fazer pensar em um jeito de "abstrair" o barrigão e acolchoar a natureza da tua libido.
Provar -mil horas/dia- que eu te amo, mesmo não sentindo de sentir, sentindo de saber.
Iluminar-te com a escuridão do dia.
Assar teu pão,
café-com-leite,
são João.
São João!
Pilar de pedra -o alçapão,
correr nua ou de tampão
na sala do teatro ou do teu coração.
Ameaçar viver,
intensamente,
o risco de fazer um risco
no teu papel de alteza.