Não Bastaria Apenas "Eu te amo"?
Só, com minhas reticências eu me pergunto:
por quê tantas desavenças,
decisões diferentes a se tomar,
conflitos de respostas,
"foi você", "eu não disse", " não é bem assim"...
Por quê?
Não bastaria apenas eu te amo? por favor, fique,
não vá...
Tornaria tudo mais fácil, menos doído...
Os insultos, as palavras amargas colocadas boca a
boca, seriam desnecessárias,
soariam menos falsas...
Evitaríamos o sofrimento da despedida,
a troca de ofensas,
que um beijo,
apenas um beijo,
selaria a distância entre nós...
Tomamos decisões precipitadas
apenas para aplacar as razões
que cada um julga ser a mais correta.
A razão dita ordens e o coração padece,
sofre a rachadura, a perda...
Caminhamos, os dois, agora, no deserto da alma...
Saudades das horas felizes,
cores faiscantes do amor que se foi,
olhos rasos d água não podem mais serem vistos,
a tela se fechou...
Ilusão acabou, o passado voltou trazendo o
sofrimento de volta, tão conhecido nosso...
A saudade chegará, de um futuro que não nos
pertence,
já que o presente dilacerou todos os possíveis
encontros...
Todas as flores se despetalaram, tudo igual...
Fêz-se outono em mim,
promessas de um novo ciclo,
novas folhas surgirão na árvore da vida.
Escorreram como tinta fresca as palavras
de sua boca...
e despiram meu coração...
Sou pele nua,
despigmentada de você,
sem o calor de suas mãos...
Só, com minhas reticências eu me pergunto:
por quê tantas desavenças,
decisões diferentes a se tomar,
conflitos de respostas,
"foi você", "eu não disse", " não é bem assim"...
Por quê?
Não bastaria apenas eu te amo? por favor, fique,
não vá...
Tornaria tudo mais fácil, menos doído...
Os insultos, as palavras amargas colocadas boca a
boca, seriam desnecessárias,
soariam menos falsas...
Evitaríamos o sofrimento da despedida,
a troca de ofensas,
que um beijo,
apenas um beijo,
selaria a distância entre nós...
Tomamos decisões precipitadas
apenas para aplacar as razões
que cada um julga ser a mais correta.
A razão dita ordens e o coração padece,
sofre a rachadura, a perda...
Caminhamos, os dois, agora, no deserto da alma...
Saudades das horas felizes,
cores faiscantes do amor que se foi,
olhos rasos d água não podem mais serem vistos,
a tela se fechou...
Ilusão acabou, o passado voltou trazendo o
sofrimento de volta, tão conhecido nosso...
A saudade chegará, de um futuro que não nos
pertence,
já que o presente dilacerou todos os possíveis
encontros...
Todas as flores se despetalaram, tudo igual...
Fêz-se outono em mim,
promessas de um novo ciclo,
novas folhas surgirão na árvore da vida.
Escorreram como tinta fresca as palavras
de sua boca...
e despiram meu coração...
Sou pele nua,
despigmentada de você,
sem o calor de suas mãos...