A bendita reza pela educação

Peço-te pai, e rogo-lhe por eles...

Eles, os ditos mestres!

Pois são deles os deveres

de proferir pensamentos e ideologias...

[ideologias inalienáveis!].

No meu pranto, solicito-te pai...

Perdoa-os por algumas vezes!...

Logo, nem sempre sabem o que dizem...

E às vezes nem eu!

[...] Ainda no meu calvário...

Digo-te:

o Saber sofre descomedidas dores!

Os doutores e mestres

[digo-lhe, perdão! Alguns deles...]

não se aplicam como deveriam,

sendo assim, sempre permanecem pinturas clássicas...

[Raras e intocáveis com todo seu esplendor e graça],

no entanto são velhas e retrógradas.

Os alunos,

não se informam para debruçar

na grande inquietude humana,

e sim para pronunciar frivolidades e bagatelas...

[Informam-se para tagarelar pelos ares.]

Pai... Carrego uma cruz - pesadíssima!

No entanto, Pai...

Espero-te por respostas,

aguardo em meu seio o teu calor.

Vivo incessantemente a procura

da revolução...

[Perdão!... Evolução!

As paredes não gostam muito

desse nome: re...!].

Porém, papai dos céus...

Não te esqueça de reconfigurar

tudo quando vieres.

Papai... Coloca o teu agir!

Obrigado e fico muitíssimo

lisonjeado de me ouvires,

e não te esqueça...

Proteja a educação!

[amém!]

Grégori Augustus Reis
Enviado por Grégori Augustus Reis em 04/04/2009
Código do texto: T1522336
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