Nedjem! (Um texto para Lucas)
Lucas é um cara lindo.
Moreno. Elegante. Perfeito.
Lucas é um menino levado.
Gosta de brincar.
Sempre tira da manga um jeito de um sorriso provocar.
Lucas é um rapaz direito.
É pra casar.
Tem um quê só dele. Uma inteligência nata. Um dom.
Lucas parece sério.
Mas não é. Definitivamente.
É de uma dualidade óbvia, cativante.
Lucas é um homem.
Um homem.
E tem aquela visão que vai além. Aquela coisa que o faz ver nuances, gostar de reticências.
E Lucas, bom, Lucas é um ser.
Iluminado. Abençoado.
Quase perfeito e um pouco estranho talvez.
E como mexe com a gente Lucas.
Com aqueles olhos castanhos, aquela pele morena, aquele sorriso.
Imagino Lucas no futebol.
Suado, cabelo molhado. Olhar maroto, sorriso feliz.
E como gosta!
E como gosto!
Lucas tem fotos. Infinitas.
E em todas a gente pode achar um pouquinho dele. Descobrir.
Porque Lucas combina imagem e palavra como ninguém.
Suas palavras. Escritas. Faladas! Inesperadas. Surpreendentes!
E que voz Lucas tem...
Lucas tem idéias. E que idéias! Magníficas. Fascinantes.
Como Lucas, ninguém pensa. Nunca vi.
Pensa. Re-pensa. Des-pensa.
Lucas dispensa comentários.
Eu, por exemplo, dedicaria mais algumas muitas palavras a Lucas.
Porque Lucas é imenso, infinito. Mas Lucas dispensa palavras.
Lucas e suas camisetas coloridas. Seu jeito fashion.
Lucas e seu gosto exótico. Seu ar de gentleman.
Lucas e seu cabelo espalhado. Lindo.
Mas Lucas come letras e me deixa sem palavras.
E quantas ficaram para trás, esquecidas. Perderam-se...
Porque Lucas... Ah Lucas...
Lucas fala por si só. É independente. E único.
Lucas é um doce.
Ele é como aqueles doces que a gente nunca quer que acabe.
Lucas é um manjar. Dos Deuses.
Lucas e toda a sua incomparável doçura.
Definitivamente Lucas é doce.
Indiscutivelmente: Nedjem!