Insana
Estás feliz? Bem disseste que me conquistarias!
Ri-me de ti... Eu? Apaixonar-me? Tolice!
Orgulhava-me tanto de meu coração virgem...
Sim, ri-me muito de ti...
Brinquei com fogo, queimei-me nas labaredas da paixão!
Por amar-te tanto, tive medo!
Senti ciúmes, passei a depender da tua presença e te odiei!
Procurei brigas, afastei-me de ti...
Voltava chorando, pedia perdão, humilhava-me...
Isso tudo me martirizava e decidi fugir...
Disse alto e bom som: Não te amo mais!
Entreguei-me a outro homem! (Eu menti...)
Calmamente me disseste:
“Não me importo, porque sei que és minha...”
“Maldito arrogante! Como podes saber tanto de mim?”
Neguei-te meu amor.
Ignorei teu pedido para que contigo casasse...
Jamais serei tua novamente! Não quero, não posso!!!
Tu me alucinas... Perco o chão, enlouqueço!
Meu Deus, como pude amar-te assim?
Será que algum dia, isso tudo vai passar?
“Amo-te sim, querido!” sussurro baixinho...
Para que não escutes e saibas que dei-te minha vida!
Pois sem ti,
sou
corpo
sem
alma,
mulher
solidão...