CRIANÇA

A criança remete-me inevitavelmente ao desejo de um novo mundo, de um projeto. Seja ela o novo em um mundo previsível de caminhos já traçados, seja pela possibilidade da imprevisibilidade, pelo inesperado, resultado de um ser que é, sobretudo, em construção, em desenvolvimento. A criança, quando pensada como possibilidade e não como o homem do amanhã, o cidadão do futuro, de um mundo já pensado e acabado, deixa de ser vagão em trilhos já traçados e passa a ser o maquinista do trem. Passa a ser projeto de vida, de futuro, de sociedade e de mundo.