desprezo;

é o que jorra dos braços teus. tu me olhas como um rei. repleto de orgulho e vaidade.

gritando com teu próprio grito. és falso. no início, me trataras com todas as rosas e doces possíveis.

hoje, trata-me aos murros; nunca, violência é o que jamais houve. são palavras que me agridem.,

me sinto suja ao falar de você... antes era bem mais simples. bem mais claro. aliás, hoje nem sei que és mais.

chega a ser irónico, dizer que te amo; mas o que te amo, é somente uma parte...

é parcialmente. a muito tempo não vejo o que há de bom em ti. será que tens vergonha ?

seria, quem sabe, o orgulho maior que tu ? maior que teus sentimentos ?

é deprimente. te ver assim é absurdamente deprimente.

se esconde do que há de mais belo em si. e eu me pergunto: "pra quê ?"

vaidade ? desprezo ? orgulho ? mas que ridículo. que infantil. onde já se viu, um homem viver um garoto

nos ombros do papai, com o vento batendo entre as orelhas e o cabelo. que coisa mais vergonhosa.

eu realmente sinto pena de você... mesmo te amando muito.