O sistema
O que fazer quando a raiva, que
explode no peito parece não
caber em lugar algum?
No corpo, fora, ao redor
alcança longe, braços
que se distenguem como
tentáculos, agarrar o que?
Pessoas, sim pessoas
espreme-las até
sair uma gosma nojenta
lá de dentro, vermes ou nada.
Acho que nada, viraram
robôs, o sitema
não funciona.
Está tudo podre, não quero
mais sair de casa.
Me esgueirar achar uma
brecha, uma porta secreta
retroceder no tempo.
Uma epóca onde sei que vivi
e quero voltar.
Primeiro que a palavra seja tudo.
Que um fio de barba seja
documento.
Sem luz, sem telefone
rádio, computador,nada, nada.
Tudo tecnologia barata
torna-se necessário
recomeçar do zero.
Pessoas sobrando
incompetência sobrando
idiotas aos montes.
Quero luz de lamparina
carregar latas d água na cabeça
fogão a lenha.
Fazer o sabão, socar o arroz
torrar o café, moer
usar a garapa se não tiver
o açucar.
Caminhar descalça, pano
amarrado na cabeça.
Comida no caldeirãozinho.
Enxada ao ombro.
Uma roupinha, nova
só uma, guardada para os
Domingos.
Ser analfabeta, sorrir do nada
se encantar com tudo.
Lavar roupa na bica
estender no coradouro
limpinha cheirando á sol.
Ver o anoitecer e o amanhecer
como uma renovação diária.
Ser feliz, feliz, livre como
os pâssaros, abraçar uma árvore
se encostar nela, energia
energia pura.
Tudo tão simples
e tão complicado.
O que foi feito das pessoas?
No que se transformaram?
Monstros, nada que lhes toque
o coração?
Temos pressa, muita pressa
sua velha idiota e louca
se recolha a sua insignificância
não incomode, saia do caminho
temos pressa, muita pressa.
Pende os braços, um total
desalento.
Tudo o que preciso é voltar
no tempo.
Meu Deus, mas que Deus?
Que nos joga aqui e diz
que nos ama?
Que forma estranha de amar.
Eu não entendo!!!!!!!!!!!
O que fazer quando a raiva, que
explode no peito parece não
caber em lugar algum?
No corpo, fora, ao redor
alcança longe, braços
que se distenguem como
tentáculos, agarrar o que?
Pessoas, sim pessoas
espreme-las até
sair uma gosma nojenta
lá de dentro, vermes ou nada.
Acho que nada, viraram
robôs, o sitema
não funciona.
Está tudo podre, não quero
mais sair de casa.
Me esgueirar achar uma
brecha, uma porta secreta
retroceder no tempo.
Uma epóca onde sei que vivi
e quero voltar.
Primeiro que a palavra seja tudo.
Que um fio de barba seja
documento.
Sem luz, sem telefone
rádio, computador,nada, nada.
Tudo tecnologia barata
torna-se necessário
recomeçar do zero.
Pessoas sobrando
incompetência sobrando
idiotas aos montes.
Quero luz de lamparina
carregar latas d água na cabeça
fogão a lenha.
Fazer o sabão, socar o arroz
torrar o café, moer
usar a garapa se não tiver
o açucar.
Caminhar descalça, pano
amarrado na cabeça.
Comida no caldeirãozinho.
Enxada ao ombro.
Uma roupinha, nova
só uma, guardada para os
Domingos.
Ser analfabeta, sorrir do nada
se encantar com tudo.
Lavar roupa na bica
estender no coradouro
limpinha cheirando á sol.
Ver o anoitecer e o amanhecer
como uma renovação diária.
Ser feliz, feliz, livre como
os pâssaros, abraçar uma árvore
se encostar nela, energia
energia pura.
Tudo tão simples
e tão complicado.
O que foi feito das pessoas?
No que se transformaram?
Monstros, nada que lhes toque
o coração?
Temos pressa, muita pressa
sua velha idiota e louca
se recolha a sua insignificância
não incomode, saia do caminho
temos pressa, muita pressa.
Pende os braços, um total
desalento.
Tudo o que preciso é voltar
no tempo.
Meu Deus, mas que Deus?
Que nos joga aqui e diz
que nos ama?
Que forma estranha de amar.
Eu não entendo!!!!!!!!!!!