Se não puder voar... Admire os pássaros...
Se não puder voar... Admire os pássaros... Voe com suas asas... E guarde dentro de si a doce brisa que beijou tua face.
Um velho coração que viaja... Entre sonhos... Fantasias...
Amores e desamores vêm e vão... Como as estações.
Cansado, muitas vezes... Iludido, em outras vezes.
Procuras infindáveis... Portas que se abrem... E fecham
Deixando um espaço melancólico que será preenchido
Quando a próxima estação chegar... E se abrirem outras portas...
E por aí se vai... Se foi... Em tempos idos... Não se vive mais...
Em tempo... A razão clama seu legado... Em tempo faço-lhe a vontade
Volto pra certeza do meu eu solitário...