Vou convidar um poeta muito querido
para vir honrar esse cantinho da ysabella
falando com sua própria voz esse texto lindo.
Poeta Edson Marques, bemvindo, enquanto
vc não vem ouso postar seu texto que adoro.
Ao sugar o seio da minha mãe, eu não apenas mamava: eu já calculava a área total do mamilo, a vazão do leite por segundo, a temperatura da sua pele de pêssego em contato com os meus lábios, a posição mais adequada da minha língua, o movimento sensual da minha boca, a intensidade da doce sucção, o tempo perfeito da própria saciedade, a respiração poética do espírito santo... e o prazer que era sentido por mim — e por ela.
Tudo isso, é claro, excitava loucamente o meu neo-cortex cerebral, onde as emoções mais profundas se colocam de uma vez por todas. Mas, antes do leite, antes do cálcio, antes das vitaminas — eu precisava mesmo era do amor que ela me dava. Este foi o meu primeiro e mais querido alimento: o amor.
Desde criança, portanto, eu me alimento de mulher e matemática, de liberdade e de loucura, de risco e paixão, de amor e poesia.
Acontece que depois acabei trocando o leite por vinho.
E agora vivo sempre em busca de novos seios...
Tudo isso, é claro, excitava loucamente o meu neo-cortex cerebral, onde as emoções mais profundas se colocam de uma vez por todas. Mas, antes do leite, antes do cálcio, antes das vitaminas — eu precisava mesmo era do amor que ela me dava. Este foi o meu primeiro e mais querido alimento: o amor.
Desde criança, portanto, eu me alimento de mulher e matemática, de liberdade e de loucura, de risco e paixão, de amor e poesia.
Acontece que depois acabei trocando o leite por vinho.
E agora vivo sempre em busca de novos seios...
Convite feito, poeta