A Bela.
Bela, faceira sorria,
Encantava a favela
E o poeta apaixonado,
Que por ela enlouquecia,
Pois ainda era donzela.
Desfilava com alegria,
Fazendo da favela,
Sua enorme passarela.
Atingida um dia,
Por uma bala perdida,
A inocência que sorria,
Na passarela da favela,
Parecia, a Bela adormecida,
Mas jazia.
E, nem o beijo do poeta,
Nem as lágrimas da favela,
Despertaram a donzela.
E, com a alma ferida,
Orvalhando a madrugada fria,
chora o poeta,
Que em Bela prosa, conta a
sua triste história.