MINHA AMIGA, VOCÊ É...
Quando nos conhecemos, a outro, você perguntou:
O que ele tem? Assustada, você queria saber.
Será porque viu em meu rosto, em meu olhar,
Neles estampado o meu sofrer e o meu penar?
Do que viu, você não gostou,
Isto mais uma vez, vem a mim provar,
Que a nossa primeira impressão
Não é aquela que a de ficar.
O tempo a passar, a amizade a fluir,
Minhas intimidades você conheceu
Reviveu uma esperança, levando para longe,
A magoa e a tristeza dos olhos meus.
No carinho de sua amizade
Levo a vida com amor e fé
Pois se tornou uma amiga sincera
A professora e poetisa SILOÉ.
Escreve poemas sobre as coisas naturais,
Naquilo que precisamos nos conscientizar
Pois de nada valem as belezas de Deus
Se o meio ambiente nós não preservar.
Sua amizade trouxe conforto sem fim
E pelas ruas eu vivo a cantar
Só um pensar me desespera
A minha loira, que não consigo encontrar!
Sim, não pense que esqueci,
Da loira, que por mim esta a esperar,
Dias e noites por ela procurei
E tenho receio que em Torres, ela não deve estar.
Mais uns dias, com paciência,
Ficarei por ela a esperar
Mas já estou achando, que o certo mesmo,
É aquele rio eu atravessar.
Mas, se da pênsil, eu tenho medo,
A balsa me nego a pagar
E a que seria mais firme
Eles não querem terminar
E como também, no fundo do rio, afogado,
Por não saber nadar, eu não quero ficar.
Vou pensar bem direitinho
E decidir, por aqui mesmo eu me ajeitar,
Confiar nas visões de minha amiga
E tal loira, vou seguir a procurar!...
Querida, um beijo, terno e doce,
Sigas feliz, com seus sonhos a lhe embalar,
Pois mesmo sem a loira, eu lhe amei,
E para sempre, eu vou lhe amar.
Em 18/09/06