Preguiça
Era uma vez... Um bichinho com garras e fofinho... Chamado travesseiro...
Foi assim que eu acordei hoje... Como se a vida não precisasse ter pressa... O morro a rodear as vistas... O sol acordando de mansinho... O som maravilhoso do galo do vizinho...
A luz entrava pela fresta da janela... Pelo vidro da janela... E eu, espreguiçando os sonhos da madrugada...
Pensei em escrever algo romântico... Ou algo "quente"... Quem sabe versos... Quem sabe prosa... Quem sabe coisas desconexas...
Eram 6:00 horas... Os pássaros nas árvores (aqui são muitas)... Os gatos em reboliço (aqui são muitos)... E a via chamando para o trabalho (aqui é muito)...
Antes da labuta... Labuta... Antes do café... Café... Primeiro o que tem de vir primeiro... a vida é apressada... Quase sempre em disparada...
Olhei bem cedo a melodia... Cruzei os dedos para que já fosse dia... Um mergulhar nas águas... Sinfonia...
Deixar palavras, logo cedinho... Ouvir o canto do passarinho... Ser resistente ao cansaço...
O bicho com garras... Que sobe devagar nas árvores... Que, lentamente, absorve o dia...
Um ser , geneticamente, pré-histórico... Datado assim... Pelos limites da História... Fico pensando o que dirão os "Pós-históricos" da "preguiça" que me consome...
Datas marcadas... Períodos detalhados... "Eu vim depois"... "Ela veio antes"... "O mundo era ruim"... "Não era seguro"... "E agora?"... Agora!?... Agora é História!
A preguiça ainda está aqui, mas é hora de datar a linguística... De deixar o dia ganhar uma cara executiva... Mas, daqui, posso ver os gigantes chorando as águas da cachoeira... Que dizem: _ Bom dia!
07:56
Era uma vez... Um bichinho com garras e fofinho... Chamado travesseiro...
Foi assim que eu acordei hoje... Como se a vida não precisasse ter pressa... O morro a rodear as vistas... O sol acordando de mansinho... O som maravilhoso do galo do vizinho...
A luz entrava pela fresta da janela... Pelo vidro da janela... E eu, espreguiçando os sonhos da madrugada...
Pensei em escrever algo romântico... Ou algo "quente"... Quem sabe versos... Quem sabe prosa... Quem sabe coisas desconexas...
Eram 6:00 horas... Os pássaros nas árvores (aqui são muitas)... Os gatos em reboliço (aqui são muitos)... E a via chamando para o trabalho (aqui é muito)...
Antes da labuta... Labuta... Antes do café... Café... Primeiro o que tem de vir primeiro... a vida é apressada... Quase sempre em disparada...
Olhei bem cedo a melodia... Cruzei os dedos para que já fosse dia... Um mergulhar nas águas... Sinfonia...
Deixar palavras, logo cedinho... Ouvir o canto do passarinho... Ser resistente ao cansaço...
O bicho com garras... Que sobe devagar nas árvores... Que, lentamente, absorve o dia...
Um ser , geneticamente, pré-histórico... Datado assim... Pelos limites da História... Fico pensando o que dirão os "Pós-históricos" da "preguiça" que me consome...
Datas marcadas... Períodos detalhados... "Eu vim depois"... "Ela veio antes"... "O mundo era ruim"... "Não era seguro"... "E agora?"... Agora!?... Agora é História!
A preguiça ainda está aqui, mas é hora de datar a linguística... De deixar o dia ganhar uma cara executiva... Mas, daqui, posso ver os gigantes chorando as águas da cachoeira... Que dizem: _ Bom dia!
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