Posso!
Pergunto e eu mesmo respondo
Respostas desses sonhos insanos, tiranos, alienados
Sonhos em forma de pesadelos, pesados, suados, calados
Como se fosse inútil
Como se sorrir fosse a ordem...
Como se não fosse necessário chorar
Respondo aquilo que sei
Já chorei... Acabou
Pergunto o que sei que sei, mas penso não saber, só para perguntar e
Quem sabe sorrir
Não quero mais perguntas
Não tenho mais dúvidas sobre a realidade
O que sou ninguém será e nunca foi
E o que fui me faz ser o que sou hoje
Orgulhosamente me apresento
Aqui estou numa quinta-feira
Manhã
De banho tomado e mente de carona num aglomerado de letras tentando exorcizar
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