Desnudando minh'alma

Falo-te verdades. São somente verdades. Elas não deveriam doer, nem marcar um fim da forma como está acontecendo...

Entre goles doídos do vinho que trouxestes... uma verdade e outra vai aparecendo feito fantasma descoberto numa noite de Halloween

Tua face rubra, já prevê o desfecho.

Sei que nosso amor foi leviano. Talvez um ato de insanidade que estava latente.

Mas foi intenso e jamais poderia deixar de te dizer o que acontece agora em meu coração.

O fato é que...

Não há mais espaço para mentiras... Sequer há espaço para ti...

Não, não te acuses! Não há como procurar culpados! A paixão tem dessas coisas: arde em fogo rápido e desfaz-se como bonança após tempestade de verão.

Dispo-me perante ti... Deixo minh’alma desnuda e te mostro toda a minha verdade.

Sim, é fato. Há outro alguém a alimentar-me a alma.

Mas... não chores assim!

Creia... nenhum amor, quando verdadeiro, tem fim.

E quanto a nós?

Serás para sempre uma estrela a brilhar em meu céu azul anil...

Letícia Cesario
Enviado por Letícia Cesario em 07/03/2009
Reeditado em 20/01/2010
Código do texto: T1473798
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