Desnudando minh'alma
Falo-te verdades. São somente verdades. Elas não deveriam doer, nem marcar um fim da forma como está acontecendo...
Entre goles doídos do vinho que trouxestes... uma verdade e outra vai aparecendo feito fantasma descoberto numa noite de Halloween
Tua face rubra, já prevê o desfecho.
Sei que nosso amor foi leviano. Talvez um ato de insanidade que estava latente.
Mas foi intenso e jamais poderia deixar de te dizer o que acontece agora em meu coração.
O fato é que...
Não há mais espaço para mentiras... Sequer há espaço para ti...
Não, não te acuses! Não há como procurar culpados! A paixão tem dessas coisas: arde em fogo rápido e desfaz-se como bonança após tempestade de verão.
Dispo-me perante ti... Deixo minh’alma desnuda e te mostro toda a minha verdade.
Sim, é fato. Há outro alguém a alimentar-me a alma.
Mas... não chores assim!
Creia... nenhum amor, quando verdadeiro, tem fim.
E quanto a nós?
Serás para sempre uma estrela a brilhar em meu céu azul anil...