SOMOS PARANÓICOS

Alguns não estão satisfeitos e destoam da realidade dos fatos.

Tudo não passa de uma irreverência

E parcialidade mórbida...

Dentre estas avulta a 'paz no mundo'.

Homens que querem implantar uma paz

Construindo armas para destruição.

Diante desta miséria humana, emocional,

Profissional, psico-social e espiritual,

Sou um homem apoucado de estatura e peso,

Delicado de constituição,

Com uma sitiofobia longa...

Estou explodindo, num ataque de angustia,

Complicado de hematidrose,

Preste a morrer de síncope,

Devido a um derrame pleural

De natureza tuberculosa.

Sou um paranóico, achando que o mundo tem jeito!

O que se vê na tv deixará de existir...

Sou um paranóico enquadrado pelas mãos

De outros países que se acham os primeiros

E comandam a lei do universo,

A desgraça que acontece no lar e na sociedade...

Nas escolas, cada vez mais vazia;

Presídios, cada vez mais lotados;

Corruptos pedindo o voto;

Justiça criando lei injusta

Que favorecem a uns e ignoram os outros

E, nós, brasileiros, ora de braços cruzados,

Ora aplaudindo, achando tudo normal!

Normal é a tua miséria, é a tua necessidade;

Criatura intelectual que não sai da alfabetização;

Normal é a tua burrice, a nossa burrice,

Achando que o mundo há de melhorar...

É paranóia sua, é paranóia minha,

É paranóia nossa, bestas quadradas,

Gastando o que não tem, achando que, 'um dia' ganhará na loteria;

Achando que as filas dos bancos,

Dos hospitais e do INSS vão acabar,

Achando que a educação será igual

Para você e para mim 'zés-ninguéns'

E para o filho do presidente do Brasil,

Com oportunidades iguais...

Tudo isso é gerado de forma incompreensível

Para a nossa mentalidade devido a nossa paranóia.

***by: Jonatas Alberto

***Pseudonimo: John Peter Parker / John Lion