Perdoem se acharem  um despro-
pósito esse meu texto. Mas hoje ouvi uma palavra que ficou mar-
telando minha cabeça, sem na verdade nenhum propósito específico.  A tal palavra foi "para sempre"

Dai inesperadamente outras a seguiram, e vieram como
perguntas:
É o coração que comanda o   corpo, ou é o corpo que dá
ordens à alma (?) ou será que é a alma que ordena a boca
que fale as coisas que o coração ordenou que o corpo sen-
tisse?  Outras vieram ainda para bagunçar ainda mais minha
cabeça: ou teria sido a alma que sussurrou algo para o cor-
po e esse recebendo o recado tenha pensado "para sempre"

E que peso enorme tem essa palavra "para sempre".
Essas questões desconexas não tem nada de estático.
Porque  "para sempre" é uma oportunidade de caminhar junto
é a experiência de interagir com o outro, com outra vida   e
absorve-la intrinsicamente.  Então essa desconexão investe
pesado nesse raciocinio.

Mas nada que uma boa dose de boa vontade não resolvesse
 se não fosse o nosso absurdamente desenvolvido senso de
insatisfação
Porque ninguem é a mesma pessoa a vida inteira.
E tudo passa a ser um eterno dejavú de acontecimentos.

Bem, eu continuei na dúvida.  Não, eu continuo na dúvida.
Bom mesmo é  escolher nossos para sempre.


Isso resolveria o meu problema.
ysabella
Enviado por ysabella em 02/03/2009
Código do texto: T1465631
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