Perdoem se acharem um despro-
pósito esse meu texto. Mas hoje ouvi uma palavra que ficou mar-
telando minha cabeça, sem na verdade nenhum propósito específico. A tal palavra foi "para sempre"
Dai inesperadamente outras a seguiram, e vieram como
perguntas:
É o coração que comanda o corpo, ou é o corpo que dá
ordens à alma (?) ou será que é a alma que ordena a boca
que fale as coisas que o coração ordenou que o corpo sen-
tisse? Outras vieram ainda para bagunçar ainda mais minha
cabeça: ou teria sido a alma que sussurrou algo para o cor-
po e esse recebendo o recado tenha pensado "para sempre"
E que peso enorme tem essa palavra "para sempre".
Essas questões desconexas não tem nada de estático.
Porque "para sempre" é uma oportunidade de caminhar junto
é a experiência de interagir com o outro, com outra vida e
absorve-la intrinsicamente. Então essa desconexão investe
pesado nesse raciocinio.
Mas nada que uma boa dose de boa vontade não resolvesse
se não fosse o nosso absurdamente desenvolvido senso de
insatisfação
Porque ninguem é a mesma pessoa a vida inteira.
E tudo passa a ser um eterno dejavú de acontecimentos.
Bem, eu continuei na dúvida. Não, eu continuo na dúvida.
Bom mesmo é escolher nossos para sempre.
Isso resolveria o meu problema.