Amores proibidos

Uma casa enorme, jardins, fontes, arcos cobertos de madressilva
e buganvilias.
Salões de festas, recepções, bailes , valsas.
Vestidos num farfalhar de tafetás e rendas.
Valsas de Chopin, Debussy, Straus entre outros.
Piano branco de calda a um canto da sala.
Partituras e mais partituras.
Chinós brancos de polvilho.
Mesas postas, frutas saborosas de pequeninos tamanhos, nunca vistos.
Alcovas forradas de tapetes, cortinas de veludos e brocados.
Amores ocultos e proibidos.
Diógenes dentro de um barril, não gostava de roupas
também acho supérfluo.
Dante Alghieri, A Divina Comédia.
Sócrates um pensador que não pensava, carregava uma concha
para beber água.
Sendo que poderia usar as mãos em concha.
Ingeriu uma taça de cicuta, acusado de corromper os jovéns.
Tudo uma confusão , pesquisas, pesquisas e mais pesquisas.
Voltar no tempo, viver nessa epóca.
Hoje tudo muito sem graça, pequeno, fácil.
Mentes vazias, falta riqueza de detalhes, falta ritual
que só um simples chá na epóca era seguido á risca.
Enfim tudo se perdeu no tempo...
martamaria
Enviado por martamaria em 01/03/2009
Reeditado em 01/03/2009
Código do texto: T1463641
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