A VOLTA
Um dia, sentado numa pedra,
Olhando o horizonte lá longe,
Vi o sol já quase morrendo,
E os últimos raios iluminando,
Belas mulheres que pareciam monge.
Do lado direito estava o jardim,
Na verdade era a mata,
Que crescia sem meta,
Mas muito bonita pra mim
Na esquerda estava um grupo de gente,
Escutando atento um moço no vento,
Ensinando a viver bem contente,
Com um rosto bonito e resplandecente.
Até que teve um momento,
Que o moço saiu do meio de todos,
E em pé sozinho, foi orar no caminho,
Daquele jardim bonito, lixo era só lodos.
Estava ele lá, em pé, rezando,
Quando pôs o olhar em todos e viu,
Que um menino estava se achegando,
Devagar e sorrateiro, olhou nos olhos bem tropeiro,
E quis perguntar àquele quase estranho.
Oi, disse o garoto, e aquele homem respondeu,
Oi, com um sorriso naquele momento,
O Senhor está bem? O garoto disse além,
Estou sim, porque? O homem quis saber.
É que eu ouvi os homens falar,
Que o Senhor tinha morrido,
Por isso vim ver se era verdade o ocorrido,
Posso ao Senhor uma pergunta, perguntar?
Pode, disse o moço curioso,
O Senhor morreu? Ou está vivo?
O moço riu muito e gostoso,
Morri, mas voltei e estou ativo.
Mas se o Senhor morreu, como voltou?
Será que é verdade? Ele notou,
Morri sim, mas voltei para dar uns recados,
Que continua a vida, mesmo na ida,
E também para dizer, que perdoei os pecados.
By Xandy Carvalho®