DIONÍSIO

Meu peito ainda dói.

Até quando a vida será arrancada de nós?

Ainda nos embriagamos nos doces lábios da Deusa de alvas vestes que se esvaem ao vento...

Onde está o paraíso prometido?

O vinho, o vinho novo, morrendo na parreira...

Não rejeitem o cálice e não se culpem por provar do vinho...

Sua mão me afaga a alma à noite e me faz lutar ao dia sem a espada da moral

Nas sombras da ironia reluzem olhares e sorrisos mórbidos

Com os quais eu não sei lidar...

PIERRUT
Enviado por PIERRUT em 22/02/2009
Reeditado em 24/02/2009
Código do texto: T1451805