Rimas Ríspidas
Rasgo o riso desconsertante que ecoa nos meus ouvidos sem se fazer ruído de real alegria com o resto de sentimento ríspido na garganta que passa rasgando toda a possível radiação que restara dentro de meu ser
E o resto do dias que se rastejam sobre minha razão que talvez nem possua real racionalidade
Toda a razão que insisti em resistir pelas minhas raízes mortas as quais rezam por retratos antigos que nunca se realizarão novamente
Ó senhor o que restou de vivo em mim?
e digo-lhe que correrei pelas ruas distantes pois não resta mais honra dentro de minha ruína a qual não passa de correntes feitas de sentimentos ruços que repuxam todo o sentimentalismo restaurado do pretérito
Ó senhor eu não sei mais correr!
P.S. eu sei que eu não rimei porra nenhuma