Telhado de Vidro
Limpei as teias de aranha do teto..
Tirei a poeira da escrivaninha...
E não bastou
Mergulhei pra dentro de mim...
E vi..e senti...
Que o erro foi meu não teu...
Eu insisti e fiquei...
não sei...foi porque quis.
A vida que levas é tua
não minha...
que tentavas me persuadir...
mesmo não querendo...
Mas eu desisti de ti.
As mentiras descaradas são tuas...
não minhas...
As verdades mascaradas...
foram julgadas...
que tentavas esconder.
Julgas os outros...
mas seu telhado é de vidro
feito lixo que escorre pelas paredes...
Quando se auto define
é de uma sinceridade ímpar...
cheias de emoções
feito expedições...
nas noites escuras e vazias...
em braços duros e frios
no aconchego de um ninho
explorados por todos!