MINHA FANTASIA
Vou me fantasiar de SAUDADE, de SAUDADE e esta fantasia é definitiva. Não sei nem saberei meu rosto, nem minhas vestes. Colherei o que ainda me caiba colher. O que me for possível colher. Colherei a felicidade que ainda me for possível sonhar. Com meus pés frágeis, desfilarei, por dentro de mim. Com minhas fragílimas asas, voarei. Com minhas frágeis mãos colherei o instante do pássaro que, por um instante, nelas quiser pousar. Com meus olhos buscarei, ainda, as estrelas invisíveis, para além do tão escuro céu.
Texto de 17 de fevereiro de 2009.