VERDADES VELADAS

Verdades veladas quase imperceptíveis

Mas que existem e quase a tocamos.
Verdades quase nunca visíveis
Mas que explodem mesmo se não a clamamos.
Sem que pudéssemos vê-la, tocá-la, dizê-la...

Mas há verdades que palavra alguma
Saberia ou conseguiria descrevê-las,
Qual verdade que se abriga tão profunda.
Por isso, veladas, por isso, invisíveis,

Sentidas não ditas, como poderiam,
Apenas guardadas, veladas, imperceptíveis
Pois tantos ao sabê-las, não a compreenderiam.
Opção única de quem a tem nas mãos

De quem sabe como ninguém preservá-la
E de quem merece ser o guardião,
Com o direito de não revelá-la.
 

Brasília, DF

Registrado na Biblioteca Nacional