A ordem das coisas
A sociedade se fragmenta
O governo no melhor “Maquiavel”
discursa divisões e
alimenta seus cães em separado.
No comunitário um é
o que o outro não é.
“O que será que será...”
ao poeta nada é definitivo se não...
o que dizer dos amores
recobertos por pavilhões nacionais
e hinos em marcha fúnebre.
Ambição desmedida
ritmos agourentos,
nunca mais falaremos sobre Marx.
O que hoje cai é o capital,
em mais uma
manhã falida e circunstancial
como outras tantas.
A ordem das coisas