A ordem das coisas

A sociedade se fragmenta

O governo no melhor “Maquiavel”

discursa divisões e

alimenta seus cães em separado.

No comunitário um é

o que o outro não é.

“O que será que será...”

ao poeta nada é definitivo se não...

o que dizer dos amores

recobertos por pavilhões nacionais

e hinos em marcha fúnebre.

Ambição desmedida

ritmos agourentos,

nunca mais falaremos sobre Marx.

O que hoje cai é o capital,

em mais uma

manhã falida e circunstancial

como outras tantas.

A ordem das coisas

João Junior
Enviado por João Junior em 14/02/2009
Reeditado em 02/03/2009
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