Jamais acreditei em Papai Noel.
Ninguém me convencia sobre sua existência.
Vi, em muitos "natais", os sacrificios de meus pais para que pudessem nos dar um presentinho.
Eu tinha 6 anos quando disse ao meu pai que não precisava me dar presentes.
Só para minha irmã pois ela sim, acreditava.
Respondeu que o Papai Noel existia e era ele mesmo.
Mas que não deixasse minha irmã saber.
Então, naquele ano, resolvi que também poderia ser Papai Noel.
Peguei raminhos de um matinho que a gente chamava de "azedinha" e com eles fiz colares para minha mãe e um anel para o meu pai. Para a minha irmã fiz uma pulseirinha com pequenas flores.
Com papel fiz barquinhos para o papis.
Escrevi um versinho para a mamis e outro para a Lu (minha irmã).
Na hora de entregar, tudo estava meio murcho e amarrotado. Mas tinha vida e poesia.
Eles choraram mas só muito depois entendi que foi de emoção.
Na minha ingenuidade, pensei que os tivesse magoado.
Montagem com tube Suzi Sgai
Ninguém me convencia sobre sua existência.
Vi, em muitos "natais", os sacrificios de meus pais para que pudessem nos dar um presentinho.
Eu tinha 6 anos quando disse ao meu pai que não precisava me dar presentes.
Só para minha irmã pois ela sim, acreditava.
Respondeu que o Papai Noel existia e era ele mesmo.
Mas que não deixasse minha irmã saber.
Então, naquele ano, resolvi que também poderia ser Papai Noel.
Peguei raminhos de um matinho que a gente chamava de "azedinha" e com eles fiz colares para minha mãe e um anel para o meu pai. Para a minha irmã fiz uma pulseirinha com pequenas flores.
Com papel fiz barquinhos para o papis.
Escrevi um versinho para a mamis e outro para a Lu (minha irmã).
Na hora de entregar, tudo estava meio murcho e amarrotado. Mas tinha vida e poesia.
Eles choraram mas só muito depois entendi que foi de emoção.
Na minha ingenuidade, pensei que os tivesse magoado.
Montagem com tube Suzi Sgai