Acredito no Amor

Acredito que sempre haverá amor

Não importa o quanto o tempo passe

Que o tamanho da tempestade

Seja medida não só pelas águas derramadas

Mas pelo que realmente ela represente

Haverá sempre o sol quando abrir a janela

E lá em cima haverá o vento soprando

Tão forte que leva e eleva

A pipa do menino, a fumaça espessa

Velhas serão nossas lembranças

Acredito que de tempos em tempos

Vem a bonança, e que leve pra longe

Toda desavença, feito água do mar

Volta e meia vem e traz

Tudo que compadece, enobrece

Não há abrigo para o mal

Onde no peito bate

Um coração que ama

Onde há chama

Que queima que arde

Será mais forte que o mais fraco

Dos pensamentos, dos desalentos

É por isso que eu digo e repito

Não há o bem sem o mal

Não há a dor que tenha

Nem que vale a pena

Sofrer, reviver do passado

Que na vida tudo tem um preço

Deita no meu peito e me enamora

Vem depressa sem demora

Deita comigo e adormeça

Abraçada ao som da noite

A um passo da eternidade

Se errei não foi por maldade

Essa dor que invade meu ser

meu ter é nosso