Estamos no leme de uma embarcação.
Estamos no leme de uma embarcação. Temos uma bússola (será que temos?).
Tentamos escolher a rota. Entretanto, estamos sujeito aos ventos, as fortes ondas e também as calmarias.
Somos levados a mudar de rumo.
Nossa embarcação sofre desgastes, fica fragilizada... Mas lá vamos nós.... Não vale correr.
Não há ordem de chegada. Verdadeiramente não sabemos quando e onde é a chegada.
Haverá premio?!.... Afinal estamos viajando a procura de que?
A viagem em si é o mais importante!
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Porque então deixar de apreciar a paisagem? O céu azul, o colorido das ondas, o frescor do vento, o cheiro do mar... Também nas tempestades há beleza; é só procurar não temer, manter a calma, ficar atento, saber esperar... Pois ela vai passar.
Tentar manter firme o leme para que a embarcação se mantenha estável.
Saber aceitar o jogo do balanço das ondas.
Apreciar as margens..
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Há outras embarcações, de diferentes envergaduras; todas enfrentando o mar, numa luta constante.
Não deixe de acenar para elas; tornando assim a viagem mais alegre e agradável!
Dê apoio àquela que está sem rumo e navega em círculos..
Às vezes, basta um aceno de mão a dizer: Calma... Estamos simplesmente navegando... Não corra, não se desespere, segure firma o leme, vá em frente!
Viaje e tente ser feliz com o que lhe é oferecido.
Compreenda: tudo que vemos, ou a maneira como vemos, está dentro de nós.
O resto é ilusão, próprio de quem está navegando.
Sinta a musica no ar; ela vem de dentro de nós; pertence ao “Senhor de todos os Mares” e se espalha sobre o balanço das ondas, servindo de bálsamo ao cansaço de cada um.
Lisyt