UM POEMA À REALIDADE
Desperta poeta, o tempo de sonhar
Já não existe como antigamente.
As tuas mãos nunca tão vazias,
Encontram hoje, noutras mãos
Acenos de mais adeus.
Nos teus olhos por vezes lacrimosos,
Lêem-se apenas vestígios de um tempo bom,
Onde a realidade era o próprio sonho.
Desperta poeta! Os teus pés agora,
Pisam mais firme outro chão
Onde se erguem enormes edifícios
De concreto e cimento armando,
Numa cidade de trevos, sem esquinas;
Uma cidade ainda menina
Com sonhos de gente grande,
Sedenta de calor humano para continuar viva!
É nesta terra que estás agora
E vive com a realidade dos sonhos de outrora,
Por isso, desperta poeta!
Mas com os olhos nas cores do presente
E a esperança nos sonhos do amanhã!
Desperta poeta e vive.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
Desperta poeta, o tempo de sonhar
Já não existe como antigamente.
As tuas mãos nunca tão vazias,
Encontram hoje, noutras mãos
Acenos de mais adeus.
Nos teus olhos por vezes lacrimosos,
Lêem-se apenas vestígios de um tempo bom,
Onde a realidade era o próprio sonho.
Desperta poeta! Os teus pés agora,
Pisam mais firme outro chão
Onde se erguem enormes edifícios
De concreto e cimento armando,
Numa cidade de trevos, sem esquinas;
Uma cidade ainda menina
Com sonhos de gente grande,
Sedenta de calor humano para continuar viva!
É nesta terra que estás agora
E vive com a realidade dos sonhos de outrora,
Por isso, desperta poeta!
Mas com os olhos nas cores do presente
E a esperança nos sonhos do amanhã!
Desperta poeta e vive.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional