VEM TER COMIGO

Essa distância, esse silêncio,
Esta incerteza, me esmaga o peito.
Não há um dia, que eu não sinta a dor desta solidão.
Vem ter comigo, enquanto ainda existo!
Esta amplidão talvez seja demais, para quem se diz amar,
Mas não se pode amar sozinho...
Existe aqui um coração que ainda pulsa forte,
Mas isso também às vezes dói.

Vem ter comigo, enquanto ainda existo!
Essa distância pode ser fatal ao coração
Que lentamente vai adormecendo,
Pela saudade, por tanta incerteza, pela solidão.
Vem ter comigo, enquanto ainda existo,
Já não consigo acreditar em nada! 
E eu talvez não queira mais sonhar.
Não deixa que o silêncio, assim como a distância,
Só nos entristeça, eu ainda quero crer no amor.
Vem ter comigo, de minha parte eu estou aqui.
 


Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional