Crime e Castigo

Rasguei minha alma

Fugindo do campo de concentração

Onde me atormentava

O demônio da consciência;

Vago hoje longe dos meus delitos,

Aflito vivo acima do bem e do mal.

Embora distante,

Meus crimes me perseguem;

Sou um pecador,

que desconhece o castigo;

Um homem morto insepulto.

Voltarei ao ponto de partida

Para tentar outro caminho

Um novo destino, para mim

E para aqueles a quem

Causei tanto mal.

Um homem não pode fugir de si mesmo

Pois a maior prisão está dentro daquele

Que não consegue viver consigo mesmo.

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 06/02/2009
Reeditado em 06/02/2009
Código do texto: T1424238