Hoje foi um dia de calor sufocante em que os neurõnios
gritavam "por favor, sossegue, não pense" mas foi um
dia bom para os contrariar. Não trabalhei, fiquei no doce
far niente, refrigerando minhas recordações e saudades
dos tempos em que o homem ainda não tinha sufocado
o planeta com suas conquistas absurdas e idiotas com
os desperdicios e insensatez que faz agora geleiras
derreterem, pinguins morrerem em série e outras coisas
que nem quero lembrar, que deixaram um buraco nesse
nosso outrora lindo planeta terra.
Lembrei-me dos tempos em que passava as tardes com
uma só obrigação, a de estudar e brincar com minhas bo-
necas que por sinal hoje brincam e adoçam a vida de uma
outra menina, minha filha.
Tempos em que comia meus biscoitos Maria lambuzados
de manteiga, da casa em que morava com quintal e´pés
de frutas, monte de cães, (esses ainda fazem parte do meu universo particular), tempos em que lia Alice no Pais das Mara-
vilhas, Peter Pan e outros que hoje ainda me dão saudade.
Quero essas lembranças na memória da Paulinha.
Vai longe esse tempo.
E o engraçado é que não quero tudo como era. Sei que não
vai ser. Quero é tudo mais devagar, mais devagar.
A boa vida acabou.
Gostaria que a vida seguisse seu rumo, aquele determinado
para mim, mas que não fosse uma lição rápida.
Quero o meu espirito no meu espaço.
Quero as coisas que deixei no caminho e que por certo já as
tinha antecipado e não sabia.
Hoje vejo com tristeza tudo no tempo e forma diferente do que
gostaria que estivessem.
Uma das coisas que gostaria de ver aliada às minhas capacidades seriam minhas verdades.
Acho complicado receber inputz de todos os lados sem saber
o que é verdade e em quem acreditar.
Bem, a noite desceu, o calor vai diminuir, os neurônios vão ficar
mais adormecidos, os sonhos vão intercalar realidade e ficção
e tudo vai seguir como foi determinado, por Deus, pelo destino,
e eu certamente sonharei ser Alice num mundo só de maravilhas.
gritavam "por favor, sossegue, não pense" mas foi um
dia bom para os contrariar. Não trabalhei, fiquei no doce
far niente, refrigerando minhas recordações e saudades
dos tempos em que o homem ainda não tinha sufocado
o planeta com suas conquistas absurdas e idiotas com
os desperdicios e insensatez que faz agora geleiras
derreterem, pinguins morrerem em série e outras coisas
que nem quero lembrar, que deixaram um buraco nesse
nosso outrora lindo planeta terra.
Lembrei-me dos tempos em que passava as tardes com
uma só obrigação, a de estudar e brincar com minhas bo-
necas que por sinal hoje brincam e adoçam a vida de uma
outra menina, minha filha.
Tempos em que comia meus biscoitos Maria lambuzados
de manteiga, da casa em que morava com quintal e´pés
de frutas, monte de cães, (esses ainda fazem parte do meu universo particular), tempos em que lia Alice no Pais das Mara-
vilhas, Peter Pan e outros que hoje ainda me dão saudade.
Quero essas lembranças na memória da Paulinha.
Vai longe esse tempo.
E o engraçado é que não quero tudo como era. Sei que não
vai ser. Quero é tudo mais devagar, mais devagar.
A boa vida acabou.
Gostaria que a vida seguisse seu rumo, aquele determinado
para mim, mas que não fosse uma lição rápida.
Quero o meu espirito no meu espaço.
Quero as coisas que deixei no caminho e que por certo já as
tinha antecipado e não sabia.
Hoje vejo com tristeza tudo no tempo e forma diferente do que
gostaria que estivessem.
Uma das coisas que gostaria de ver aliada às minhas capacidades seriam minhas verdades.
Acho complicado receber inputz de todos os lados sem saber
o que é verdade e em quem acreditar.
Bem, a noite desceu, o calor vai diminuir, os neurônios vão ficar
mais adormecidos, os sonhos vão intercalar realidade e ficção
e tudo vai seguir como foi determinado, por Deus, pelo destino,
e eu certamente sonharei ser Alice num mundo só de maravilhas.