ÚLTIMA ESSÊNCIA...
E essencialmente...já sem tempo,
Em meio a pressa da manhã que renasce...
Deslacro meu peito
E lanço a poesia quase esmorecida
Que cá dentro,
Teima pulsar sem inspiração.
É preciso arder para se fazer versos.
E quando, de repente, já me sinto queimar
Nesses últimos gravetos de rimas enegrecidas...
Sei que chegou minha hora:
Arranco os meus lacres
E me queimo até a última essência...
É preciso morrer para se fazer versos.