Quem sou neste momento.
      Letras soltas ou fragilidade mascarada.
      Sou uma aprendiz ou uma teimosa irremediável.
      Sinto dores ou sufoco lamentos.
      Um riso fácil ou uma lágrima guardada.
      Criança mimada, gente grande desorientada.
      Sou piada ou poeta.
      Não tenho métrica, rima ou estudo.
      Como posso querer doutorado em letras,
      se sou uma paciente da literatura.
      Faço dos versos bobos historias encantadoras
      ou das bobas historias faço os versos instigantes.
      O que é ser humano, um palhaço feliz ou um adulto
      contrariado.
      Porque não sinto saudades, nem deixo lembranças
      me roubarem o sossego.
      Me perco, me confundo para não olhar o fundo
      obscuro.
      Enxergo doces mentiras, oculto velhas verdades
      que não agasalha.
      Não quero mais historias, quero uma cançaõ melan-
      colica que acolha.
      Quero sorvete em dia de frio, chocolate quente quando
      for verão.
      Até flores aceito, Rosas, Jasmim, Begonias e cravos, não
      na minha lápide.
      Quero sentir o perfume doce da criaçaõ celestial, como
      celebração a vida.
      Porque nesta confusão, cores me alegraram.
      E talvez até haja perdão............
                                                                    camomilla hassan
      
         
CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 04/02/2009
Reeditado em 04/02/2009
Código do texto: T1420965
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