COM LICENÇA...POR GENTILEZA...

Já foice o tempo das derrubas das matas

Daquela em que o Homem mordido pelos pernilongos plantava e colhia o seu sustento

Alimentava os barrigudinhos anuais e comprava um chinelo novo no fim de ano E tinha aqueles que passavam de pé em pé, parecendo eternidade.

Até o Tempo se fu deu para passar adiante, feito à ferro e fogo

E em todos os anus foi se descobrindo que a castidade estava atrasando o progresso.

Era preciso a liberdade, para que cada um doasse o que tinha de melhor. A DIGNIDADE.

Nem todos fumo para o mesmo caminho

Alguns não chegavam a por os pés no chão, viviam sobre as fezes da sociedade.

e com fome nem percebiam que estavam sendo comidos por quem lhes pagava um tostão.

Outros expertos descobriram que o Mundo tem os seus Tempos e seus falsos Templos

Que se pode usar uma “maquiaje” de cremes e de palavras

Juntar tudo sorrir bonito e falar bonito e esconder a latrina onde abunda o seu coração.

Extez crescem na Vida, choram na frente da Tevelisão as desfeitas do Mundo

Depois se escondem em seu quarto e na penumbra da poltrona fofa

Acessa aos vídeos das violências infantis

Masturba-se nos gritos das crianças, das velhas indefesas.

Cospe nos outros o esterco que leva no sangue

Depois chupa uma laranja

Abre um vinho e olha a safra e cheira a rolha

Como se ela servisse por onde ele defeca

Do Autor:

Só palavras doces não mudarão este Mundo

Da podridão das mentes, das falsas sementes

Que germinam artificialmente em sacos escrotos

Robertson
Enviado por Robertson em 03/02/2009
Código do texto: T1420597