COM LICENÇA...POR GENTILEZA...
Já foice o tempo das derrubas das matas
Daquela em que o Homem mordido pelos pernilongos plantava e colhia o seu sustento
Alimentava os barrigudinhos anuais e comprava um chinelo novo no fim de ano E tinha aqueles que passavam de pé em pé, parecendo eternidade.
Até o Tempo se fu deu para passar adiante, feito à ferro e fogo
E em todos os anus foi se descobrindo que a castidade estava atrasando o progresso.
Era preciso a liberdade, para que cada um doasse o que tinha de melhor. A DIGNIDADE.
Nem todos fumo para o mesmo caminho
Alguns não chegavam a por os pés no chão, viviam sobre as fezes da sociedade.
e com fome nem percebiam que estavam sendo comidos por quem lhes pagava um tostão.
Outros expertos descobriram que o Mundo tem os seus Tempos e seus falsos Templos
Que se pode usar uma “maquiaje” de cremes e de palavras
Juntar tudo sorrir bonito e falar bonito e esconder a latrina onde abunda o seu coração.
Extez crescem na Vida, choram na frente da Tevelisão as desfeitas do Mundo
Depois se escondem em seu quarto e na penumbra da poltrona fofa
Acessa aos vídeos das violências infantis
Masturba-se nos gritos das crianças, das velhas indefesas.
Cospe nos outros o esterco que leva no sangue
Depois chupa uma laranja
Abre um vinho e olha a safra e cheira a rolha
Como se ela servisse por onde ele defeca
Do Autor:
Só palavras doces não mudarão este Mundo
Da podridão das mentes, das falsas sementes
Que germinam artificialmente em sacos escrotos